Compras no Centro de São Paulo: Conteúdo informativo

A pesar das pessoas adorarem os comércios do centro de são Paulo, muitos urbanistas de são Paulo, Não estão satisfeitos, pois os comerciantes estão desvalorizando a fachada histórica do centro, o jornal G1 lançou uma matéria sobre empresas que destruirão patrimônio histórico do centro.

Manchete do jornal G1

26/10/07 - 08h03 - Atualizado em 26/10/07 - 08h22

Comerciantes alteram fachadas históricas no centro

Luísa Brito Do G1, em São Paulo

Para se adaptar à lei Cidade Limpa, que disciplina a publicidade em São Paulo, muitos comerciantes fizeram obras que modificaram a arquitetura de prédios históricos do centro velho.

Veja imagens das fachadas de prédios no centro de SP

Em alguns casos, mesmo mantendo os detalhes arquitetônicos, os lojistas realizaram outras mudanças que interferiram na harmonia do ambiente histórico da área, como pintar os imóveis com cores inadequadas, ou colocar pastilhas, cerâmicas em desconformidade com a fachada.

Leia a íntegra da Lei Cidade Limpa

Muitos desses edifícios foram construídos no início do século 20 e têm arquitetura em estilo neoclássico e eclético. Grande parte é tombada pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico (Conpresp) e só pode passar por modificações com autorização do órgão. Outros prédios fazem parte da área envoltória de bens tombados e, neste caso, também precisam consultar o Conpresp para realizar qualquer intervenção.

A fachada da farmácia Droga Raia, por exemplo, na Praça da Sé, que fica em um edifício tombado construído na década de 30 ganhou pastilhas coloridas azuis e verdes. A síndica do prédio, Dúlia Sguaçaba, disse que todos os proprietários de salas e lojas foram avisados que não poderiam mexer na fachada do local sem autorização da prefeitura.

Quem observa mais atentamente a frente da Camisaria Colombo, na Praça do Patriarca, percebe que o detalhe em forma de retângulo que há nas lojas vizinhas sumiu da sua fachada.